No que depender do governo estadual, as empresas instaladas
no pólo petroquímico de Mauá / SP já podem desengavetar projetos de expansão.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou ontem a nova lei
de zoneamento industrial da região metropolitana de São Paulo.
O projeto, sugerido pela bancada de sete deputados estaduais da região
onde está localizado o pólo, era revogar a lei 1.817, de 27 de outubro
de 1978, que impedia a implementação e expansão das áreas das indústrias
petroquímicas na Grande São Paulo.
Os efeitos da lei serão sentidos em breve: de cara, os acionistas da Petroquímica
União (central de matérias-primas do pólo) irão discutir o projeto de
ampliação da capacidade de produção de eteno. Serão mais 200 mil toneladas
transformadas a partir de gás de refinaria, fornecido pela Petrobras.
O desenvolvimento da região está diretamente ligado à ampliação do pólo
petroquímico: o aumento na oferta de matérias-primas poderá atrair novos
fabricantes de resinas e transformadores de plástico, maior arrecadação
de impostos na primeira e segunda gerações, e empregos.
Um bom termômetro para medir a importância das indústrias para a região
é a arrecadação com impostos: 66% do ICMS de Mauá e 36% do ICMS de Santo
André são originários do pólo. (FB)
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