Dez dos onze gerentes da Petroquímica Triunfo pediram
demissão inconformados com a disputa judicial em torno do controle acionário
da empresa. Os demissionários entregaram as cartas ao diretor-superintendente
destituído, Cezar Mansoldo, que consideram o legítimo comandante da empresa.
Os gerentes conduziam as operações comerciais, financeiras, contábeis,
de informática, meio ambiente, produção, manutenção, sistemas de gestão
e desenvolvimento tecnológico da empresa - somente o responsável pela
área de recursos humanos permaneceu na empresa. Os gerentes administrativo
e jurídico haviam sido demitidos pelo atual presidente do conselho de
administração e diretor-superintendente, Boris Gorentzvaig.
Gorentzvaig, que é dono da Petroplastic, assumiu os cargos com base em
liminar expedida dia 24 de janeiro pelo Superior Tribunal de Justiça.
De posse da liminar, o empresário destituiu a diretoria e o conselho e
nomeou filhos para postos executivos.
Na próxima semana, o STJ deverá julgar a medida cautelar impetrada pela
Petroquisa contra a liminar que deu o poder a Gorentzvaig.
A ação judicial movida pelo dono da Petroplastic tem origem em uma causa
iniciada em 1985, quando alegou ter seu direito de subscrever ações da
ex-sócia PetroAplub desrespeitado - as ações ficaram com a Petroquisa,
sócia majoritária da Petroquímica Triunfo.
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