Rio Oil & Gas 2016 discute caminhos para aumentar competitividade

 
 
Andar pelos corredores da Rio Oil & Gas sempre foi uma chance de notar o entusiasmo e antecipar tendências do setor. Na exposição, o tema digitalização foi bastante explorado pelas empresas – com a maior concentração de óculos de realidade virtual já registrada na Rio Oil & Gas. Foi apenas uma das vertentes do lema "Caminhos para uma Indústria de Petróleo Competitiva", que norteou essa edição. O congresso focou seus debates nos principais desafios que o setor enfrenta em escala global – novos patamares de preços e de tecnologias – somados às crises econômicas e políticas nacional e internacional.

Os modestos números da exposição refletiram um certo desalento com a retração dos negócios em toda a cadeia. 540 expositores estavam distribuídos por dois pavilhões do Riocentro e 34.200 visitantes passaram pelos corredores durante os quatro dias de evento – na edição realizada em 2014, a exposição registrou 47 mil visitantes e 1.300 expositores. Já no congresso, a maior quantidade de plenárias (7), sessões especiais (21), almoços-palestra (4), e eventos paralelos (7) atraiu mais congressistas: 3.920 – 120 a mais que a edição realizada há dois anos. Para o WPC Future Leaders Forum, realizado pela primeira vez no país, se registraram 450 jovens profissionais de todo o mundo.

A presença do presidente Michel Temer foi um alento às petroleiras – o único presidente a participar da Rio Oil & Gas até então foi João Baptista Figueiredo, na primeira edição do evento, em 1982. Temer, seu ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, e o secretário de Petróleo e Gás do Ministério, Márcio Félix Bezerra, sinalizaram mudanças na política setorial, alinhadas aos pleitos das petroleiras. “Saímos dessa Rio Oil & Gas com uma sensação de otimismo em função de tudo o que ouvimos do governo”, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Jorge Camargo.

Flávio Bosco
 

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